A Prefeitura do Recife entregou a requalificação de quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Fruto de investimentos de cerca de R$ 4 milhões, os equipamentos vão atender mais de 1,2 mil pessoas. Foram reinaugurados os Caps Cléa Lacet, no Bongi, Caps-AD CPTRA, na Tamarineira, Caps Esperança, no Torreão, e Caps Boa Vista, no bairro de mesmo nome. As intervenções contemplaram manutenção total do piso ao teto, com substituição da coberta, revestimento cerâmico, adequação das redes elétrica e hidráulica, substituição de louças e metais, troca de portas e das esquadrias de janelas, além de climatização geral da unidade e adequação de infraestrutura de acessibilidade.
“A Rede de Assistência Psicossocial do Recife está passando por uma grande transformação. Desde 2021, oito dos 17 Caps foram requalificados ou estão em fase final de reforma, a exemplo do Caps Professor Luiz Cerqueira, em Santo Amaro, do Caps Boa Vista, no bairro de mesmo nome, e do Cempi, em Jardim São Paulo, entregues recentemente. Essas unidades inclusive ganharam frota de veículos para atendimento domiciliar e transporte de usuários”, afirma a secretária Luciana Albuquerque.
Para requalificação do Caps Boa Vista, a Prefeitura do Recife investiu R$ 880 mil na reforma. O local, situado na Rua General José Semeão, nº 146, possui 195 usuários ativos e funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h. Ao longo da reforma, durante um mês, houve realocação dos pacientes atendidos na unidade para a Policlínica Waldemar de Oliveira, no bairro de Santo Amaro, sem prejuízos aos acompanhamentos. Entre os serviços oferecidos na unidade estão atendimento individual, familiar e em grupo; visita domiciliar, ações de matriciamento (atuação conjunta com profissionais especializados, sem que o usuário deixe de ser atendido pela equipe de referência) e de reabilitação psicossocial. A equipe é formada por psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social, médico psiquiatra, enfermeiro e técnico em enfermagem.
Já o Caps Clea Lacet, situado na Rua Joaquim da Silva Caldas, nº 100, no Bongi, foram investidos R$ 600 mil nas obras de reforma do local, que é voltado ao atendimento de adolescentes e jovens entre 12 anos e 18 anos incompletos com sofrimento psíquico e/ou transtorno mental grave e persistente, decorrentes ou não do uso de álcool e outras drogas. Atualmente, 157 pacientes são acompanhados por mês. Todos frequentam o serviço semanalmente, de forma espontânea. O espaço oferece acolhimento diário, de segunda a sexta, das 8h às 17h, com atendimento médico e psiquiátrico, atenção à crise, atividades individuais e em grupo, atendimento familiar, visita domiciliar, integração com a Atenção Básica e com a Rede de Urgência e Emergência, além de passeios terapêuticos.